Quem conhece a celebridade já tem uma noção do objetivo do jogo: escalar os degraus da fama. Kim Kardashian: Hollywood não é um jogo revolucionário, chegando a utilizar fórmulas batidas de clássicos do Facebook, como o Farmville 2, mas inova ao trazer um cenário bem diferente ao que estamos acostumados.
O mundo fabuloso das celebridades
Começando como um completo anônimo, uma ajuda inesperada à Kim Kardashian o colocará no primeiro degrau para o universo das celebridades. A partir daí, sua vida começa a ser posar para revistas, ir à festas badaladas e entrar em barracos contra outros aspirantes à celebridade. Tudo isso sem perder o make.
Toda essa futilidade vem acompanhada de ótimos desenhos, retratando e detalhando bem a vida cheia de luzes e paparazzi que as celebridades possuem. Por outro lado, as animações são quase inexistentes e com pouca vida, se limitando a movimentos demasiado simples. As ações que executa no jogo, inclusive, não possuem uma animação sequer, apenas preenchendo a barra de tarefas correspondente. Já a parte sonora só fez figuração, sendo dispensável.
Aparência importa sim!
Não dá para negligenciar o seu visual. Até porque nunca se sabe quando um ninja, digo, paparazzi, está pelos arredores pronto para tirar uma foto pouco favorável. Para isso, o título conta com extensas combinações de vestimentas e acessórios para arrasar nas ruas de Beverly Hills. Uma mecânica interessante é o sistema de relacionamentos do jogo, que se divide em trabalho e paquera. Cada personagem que tiver conhecido é um potencial contato, que pode se tornar profissional ou amoroso. Suas relações são medidas por duas barras que representam as características citadas. Determinar se um contato é profissional ou amoroso depende das opções de diálogo que escolher, mas não se preocupe, cada opção demonstra como irá categorizar essa pessoa.
Conclusão/Opinião
Kim Kardashian: Hollywood chega trazendo inúmeras discussões sobre sua efetividade no mercado. Isso sem contar os dólares para a conta da estrela. Mesmo assim, o título prova que usar fórmulas batidas nem sempre é uma má ideia, se acompanhadas de conceitos interessantes. A crítica mais forte que podemos fazer ao jogo é que o incita a todo momento a abrir a carteira. Além das opções de guarda-roupa, o que não é problema algum, algumas decisões e avanços na história apenas são possíveis ao gastar uma quantia considerável de estrelas “K”, a moeda paga com dinheiro real. Até mesmo adotar um gato abandonado. Gastar para ser uma grande celebridade virtual em um jogo não nos parece uma boa ideia. O mais engraçado que, mesmo assim, a fórmula vem se mostrando vencedora.